Total de empresas de serviços é recorde em Goiás

Estado ganhou uma posição no ranking nacional e passou a ser o sétimo Estado com maior número de empresas no setor de serviços. Fonte: PoWanderley Fariar

Goiás contava com 52.986 empresas de prestação de serviços não-financeiros em 2021. É o maior número da série histórica iniciada em 2007. O crescimento foi de 19,2% em relação a 2020, conforme a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2021, divulgada nesta quinta-feira (31/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com este desempenho, Goiás ganhou uma posição no ranking nacional. Agora é o sétimo Estado com maior número de empresas de prestação de serviços não-financeiros no Brasil (3,5% de participação) e o maior da região Centro-Oeste. Em 2020, era o oitavo. A PAS investiga sete segmentos, com 34 atividades no nível Brasil e 13 atividades em nível regional.

De acordo com o IBGE, as 52,9 mil empresas do setor em Goiás empregavam 386 mil pessoas e pagaram R$ 9,4 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Destaca também que a receita bruta de serviços foi de R$ 49,3 bilhões em 2021. O número de pessoal ocupado (386 mil pessoas) apresentou alta de 12,9% em relação a 2020 (341,9 mil pessoas).

O salário médio mensal das pessoas ocupadas em empresas prestadoras de serviços não financeiros em Goiás era de R$ 1.890, equivalente a 1,72 salário-mínimo. Entre as atividades, a que melhor remunerava era a de serviços de informação e comunicação (R$ 3 mil). As atividades imobiliárias tinham o menor rendimento médio, R$ 1.262.

Atividades

Entre as atividades que apresentaram aumento no número de empresas em 2021, destacam-se os serviços profissionais, administrativos e complementares. Subiram 21%, saindo de 18 mil unidades em 2020 para 21,7 mil.

Já o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio cresceu 46,8%, de 4,5 mil para 6,6 mil unidades. Os dois grupos somados representam mais da metade do número de empresas totais do setor no Estado.

Por outro lado, as atividades culturais, recreativas e esportivas e as atividades de ensino continuado registraram quedas no número de empresas de 22% e 20,4%, respectivamente.

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