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Estudos mostram que mulheres na liderança superam homens em eficácia
- Marketing Prover
- 25 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Recentemente, o CEO de uma grande empresa de educação corporativa provocou polêmica ao usar a expressão "Deus me livre de mulher CEO", gerando uma onda de repercussão negativa tanto para ele quanto para a empresa. No entanto, dados e estudos já comprovam o contrário: mulheres em cargos de liderança se destacam em eficácia. Um exemplo disso é a Prover, onde quatro mulheres estão à frente das principais decisões.
O que os números revelam
Segundo o relatório The Ready-Now Leaders, elaborado pela ONG Conference Board, empresas que contam com ao menos 30% de mulheres em cargos de liderança têm 12 vezes mais chances de estar entre as 20% melhores em desempenho financeiro. Além disso, uma pesquisa da Leadership Circle, que analisou mais de 84 mil líderes e 1,5 milhão de avaliadores, mostrou que, em todos os níveis de gestão e faixas etárias, as líderes femininas são mais eficazes do que seus colegas homens.
Mulheres líderes: uma questão de competitividade
Um estudo recente da IBM aponta que a sub-representação feminina em cargos de gerência intermediária compromete o desenvolvimento de futuras líderes. Para reverter esse cenário, é essencial compreender o que torna as mulheres líderes mais eficazes.
Cindy Adams, presidente da Leadership Circle, liderou uma pesquisa que destaca as diferenças no impacto de lideranças femininas e masculinas. A pesquisa, baseada no perfil de mais de 240 mil líderes, apontou três fatores chave para a eficácia superior das mulheres:
Habilidades criativas superiores: As mulheres se destacam em competências como "conexão e relacionamento com os outros", autenticidade e consciência sistêmica.
Liderança colaborativa: Elas têm mais tendência a liderar com uma mentalidade criativa, focada em criar parcerias e avançar juntas, enquanto os homens, muitas vezes, adotam uma postura mais defensiva.
Fortalecimento de conexões: Mulheres demonstram habilidades excepcionais na construção de relacionamentos genuínos, mentoria e desenvolvimento de equipes.
Essas características não só tornam as mulheres mais eficazes na liderança, mas também criam um ambiente de trabalho mais colaborativo e inovador.
Apesar das vantagens claras, muitas empresas ainda não investem adequadamente no desenvolvimento de lideranças femininas. Com os dados em mãos, fica claro que promover mulheres à liderança não é apenas uma questão de equidade, mas também de resultados concretos.
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